Está prevista a construção de 2 ciclovias entre o Jardim do Morro e a Rotunda de Sto
Ovídio, nos dois sentidos e em toda a extensão da Av da República.
Segundo informou o Presidente da Câmara de Gaia à Lusa, a ciclovia ocupará parte
da faixa de rodagem naquele que é hoje, já, um afunilamento que decorre não da
existência de uma ciclovia, mas da existência de estacionamento abusivo que,
evidentemente, vai deixar de existir, acrescentado que a ciclovia, além da
delimitação que vai ter em termos de pinturas e sinalização, vai ter também uma
delimitação com balizadores, com mecos fixos que estarão colocados a segregar a
ciclovia dos veículos automóveis.
Trata-se segundo o autarca de uma medida de segurança, porque essa circulação já
existe, mas como não há segregação, temos trotinetes a circular em cima dos
passeios, bicicletas no meio dos carros e a ultrapassar os carros de maneiras, às
vezes, muito arriscadas. Do ponto de vista da segurança e da organização da
cidade, acreditamos que será uma boa medida. Segundo Eduardo Vitor Rodrigues “o
projeto da ciclovia teve em atenção a existência de clínicas, garagens, a Câmara
Municipal, paragens de autocarro, algo que foi devidamente estudado e “a instalação da ciclovia fará com que, nalguns pontos da avenida, será retirada uma faixa ao carro”. Para Eduardo Vítor Rodrigues, o grande objetivo é “valorizar os modos suaves de mobilidade como se faz nas grandes cidades.
Relativamente à zona do Jardim do Morro, onde tem havido problemas com a
afluência e estacionamento indevido de viaturas, o objetivo é “reduzir a circulação
rodoviária numa zona que deve ser prioritariamente ocupada por pessoas, pelas
pessoas que circulam, pelas crianças que brincam no jardim, e portanto reduzindo
drasticamente os riscos da coabitação que ali existia, que era excessiva, de
automóveis, pessoas a passear de carro, no meio de pessoas a passear a pé”,
acrescentou à Lusa.
Ainda sobre este mesmo assunto o JN dá conta do desagrado de alguns comerciantes
da Avenida da República designadamente pela dificuldade prevista nas operações de
cargas e descargas de fornecedores diversos.