Terça-feira, Março 18, 2025

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Precipitação Forte, Vento e Trovoada – Medidas Preventivas

A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, através da sua Divisão de Comunicação e Sensibilização, deixa um aviso à população em geral.

Situação

De acordo com a informação do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), prevê-se para os próximos dias um agravamento das condições meteorológicas associadas a instabilidadeatmosférica, salientando-se os seguintes aspetos:

Sexta-feira, 7 de junho

Possibilidade de ocorrência de aguaceiros, por vezes fortes, e de granizo acompanhados de trovoadas nas regiões Norte e Centro (não sendo de excluir a possibilidade de ocorrerem trovoadas secas); Vento a predominar do quadrante sul, podendo ocorrer rajadas convectivas fortes; Subida da temperatura máxima nas regiões Norte e Centro, em especial no litoral (valores entre 33 e 36°C no interior Norte e Centro e litoral a norte do Cabo Mondego); Índices de Perigo de Incêndio Rural muito elevados a máximos no interior e no Algarve.

Sábado, 8 de junho

Aguaceiros, por vezes fortes, e granizo acompanhados de trovoadas frequentes econcentradas em especial a partir da tarde nas regiões Norte e Centro; Vento a predominar do quadrante sul, podendo ocorrer rajadas convectivas fortes a acompanhar os aguaceiros.

Face a este quadro meteorológico, poderão ocorrer os seguintes efeitos:

Ocorrência de inundações em zonas urbanas, causadas por acumulação de águas pluviais por obstrução dos sistemas de escoamento;

Ocorrência de cheias, potenciadas pelo transbordo do leito de alguns cursos de água, rios e ribeiras;

Instabilidade de vertentes, conduzindo a movimentos de massa (deslizamentos, derrocadas e outros) motivados pela infiltração da água, podendo ser potenciados pela remoção do coberto vegetal na sequência de incêndios rurais, ou por artificialização do solo;

Piso rodoviário escorregadio devido à possível formação de lençóis de água ou à acumulação de gelo e/ou neve;

Possibilidade de queda de ramos ou árvores, bem como de afetação de infraestruturas associadas às redes de comunicações e energia;

Danos em estruturas montadas ou suspensas;

Dificuldades de drenagem em sistemas urbanos, nomeadamente as verificadas em períodos de preia-mar, podendo causar inundações nos locais historicamente mais vulneráveis;

Desconforto térmico na população pela conjugação da descida acentuada da temperatura e do vento;

Possibilidade de ocorrência de trovoada seca, acompanha de instabilidade atmosférica, podendo esta originar incêndios convectivos, ou, potenciar o agravamento de incêndios em curso.

Medidas preventivas

A ANEPC recorda que o eventual impacto destes efeitos pode ser minimizado, sobretudo através da adoção de comportamentos adequados, pelo que, e em particular nas zonas historicamente mais vulneráveis, se recomenda a adoção das principais medidas preventivas para estas situações, nomeadamente:

Garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de inertes e outros objetos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das águas;

Garantir uma adequada fixação de estruturas soltas, nomeadamente, andaimes, placards e outras estruturas suspensas;

Ter especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas, estando atento para a possibilidade de queda de ramos e árvores, em virtude de vento mais forte;

Ter especial cuidado na circulação junto da orla costeira e zonas ribeirinhas historicamente mais vulneráveis a inundações rápidas, evitando a circulação e permanência nestes locais;

Adotar uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tomando especial atenção à eventual acumulação de neve e/ou formação de lençóis de água nas vias rodoviárias;

Não atravessar zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas;

Estar atento às informações da meteorologia e às indicações da Proteção Civil e Forças de Segurança.