O juiz Pedro Brito disse que “o crime de burla é um jogo de enganos” e Marta Matos, cabeleireira em Gaia, usou a sensualidade e atratividade física para burlar um cliente em mais de 50 mil euros, dizendo que tinha cancro e teria de pagar tratamentos, o que era falso.
O tribunal deu como provado que o cliente lesado fez transferências ou entregas de dinheiro no valor global de 51 751 euros. Verbas que eram depositadas na conta bancária da filha da cabeleireira, Marta Gonçalves – também arguida e que foi condenada a dois anos de prisão, com pena suspensa, por recetação. Este dinheiro foi depois gasto na aquisição de diversos bens e serviços, e não em saúde.