Os dirigentes e autarcas do PSD Gaia – Rui Rocha Pereira, presidente da Comissão Política, Cancela Moura, 1.º Vereador eleito na Câmara Municipal, Fernando Almeida, Ivone Santos e Joaquim Barbosa, deputados da Assembleia Municipal, António Sousa, 1.º eleito na Assembleia de Freguesia de Avintes, Isaura Filipe e António Pinho, do Núcleo do PSD de Avintes – visitaram esta quinta-feira, Os Plebeus Avintenses e reuniram com a Direção, representada pelo Presidente Bruno Quelhas Costa, Vice-Presidente, Leonor Rodriguez, Tesoureiro, António Pinto e o Vogal, Vítor Lopes, para se inteirar e discutir, entre outras matérias, os projetos e os desafios da instituição, nomeadamente na área do teatro, o serviço público, o papel social da coletividade para a comunidade e a política municipal de apoio ao associativismo.
Depois de terem estado de costas voltadas para o Município “aparentemente sem razão e qualquer explicação para isso”, nas próprias palavras do presidente da Direção, Os Plebeus Avintenses, desde há quatro anos a esta parte, arregaçaram as mangas e têm trabalhado para dar corpo à ambição de uma instituição centenária, que é uma referência incontornável da cultura, no concelho e no País, mais propriamente do teatro amador. “O nosso maior desafio, tão grande quanto os encargos, são a requalificação técnica do auditório e o licenciamento do edifício da sede social”, afirmou orgulhoso.
O presidente da Direção referia-se ao investimento de cerca de 110000 euros que, com o apoio do Município, na aquisição de uma carrinha, reparação do ar condicionado do auditório e no reforço do ramal de abastecimento de energia elétrica. Mas ainda há muito a fazer, nomeadamente a reabilitação do sistema de luz, som e da régie e o projeto de arquitetura da sede social, que comportarão um encargo de mais de 50000 euros “que infelizmente ainda não avançaram, por falta de meios técnicos e financeiros.”
Elencando depois, várias preocupações que são comuns ao grosso das organizações de natureza associativa, Bruno Quelhas Costa, pese embora se tenha mostrado reconhecido pelo apoio da Câmara Municipal, queixou-se, ainda assim, da morosidade da resposta às necessidades da instituição e também da burocracia que está associada à concessão de comparticipações financeiras ao associativismo.
Ainda em resposta às questões suscitadas, realçou “a função social da instituição, que pela abertura que tem com a comunidade, corresponde a um verdadeiro serviço público”, exemplificando o facto com “a abertura da sede social à tarde, diariamente, como se funcionasse como um centro de dia e a cedência regular do auditório às escolas e às outras coletividades da freguesia” ou ainda com a parceria que mantêm com a companhia profissional de teatro ETC.