O projeto de um terminal fluvial na zona recebeu em julho a decisão favorável condicionada da Agência Portuguesa do Ambiente (APA), posição que o movimento contesta, argumentando que o “interesse para o bem comum é, na melhor das hipóteses, questionável, e que significará a destruição de um património natural e histórico comuns”.

“Até hoje não foi estudado o real impacto da navegação de navios-hotel ao longo de todo o percurso principal do rio Douro”, assinala o MovRioDouro em comunicado, questionando se “a massificação turística é uma mais-valia para a região”.

No comunicado, o movimento ambientalista afirma ser “composto por várias organizações nacionais, regionais e também por cidadãos afetos à causa” e revela que em julho solicitou “à Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana (APDL) e à APA, que revelassem qual o real impacto dos navios-hotel no rio Douro”.