Marta da Silva Gomes Lucena Caride, é de Vila Nova de Gaia e tem 21 anos. A sua vida divide-se na a Alta Competição de Esgrima com o curso de Medicina, no Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar da Universidade do Porto (ICBAS). Mas os seus combates vão muito para além das pistas e das salas de aula…
Marta costuma dizer que a surdez não faz diferença e, no seu caso, acredita mesmo que se tornou uma aliada! A prova disso é que apesar de aos dois anos ser diagnosticada com surdez profunda severa, os pais acreditaram nela e deixaram que continuasse no ensino normal. Isto é, optaram por não colocá-la numa escola para crianças surdas como seria natural. Hoje, admite que essa decisão fez toda a diferença para a pessoa em que se tornou.
Habituada desde cedo a usar aparelhos auditivos e a fazer muitas horas de terapia da fala, Marta nunca deixou que essa condição a limitasse. “Ser surda nunca me impediu de sonhar! Então é isso, vivo feliz com a minha realidade, vivo rodeada da família e de amigos que me apoiam em tudo o que é necessário!”, afirmou.