No Centro Hospitalar de Gaia, há doentes oncológicos com cirurgias adiadas devido à falta de cama em cuidados intensivos. A administração confirma que a capacidade está reduzida a quase metade.

A gestão de camas tem sido diária e os ajustes acabam por penalizar, sobretudo, utentes com cirurgias programadas. 90% dos médicos – serão mais de 100 – recusam-se a fazer mais horas extras nos cuidados intensivos.

Na ortopedia, cirurgia geral, anestesiologia e medicina interna estão as maiores baixas.

Com apenas um médico no turno desta sexta-feira no serviço de ortopedia, o Hospital de Gaia poderá mesmo ser obrigado a transferir doentes.