“… o setor imobiliário é um grande consumidor de recursos naturais e responsável por cerca de 39% das emissões de carbono globais. No sentido da construção dum futuro melhor esta realidade requer uma transformação profunda, que inclui a revisão da responsabilidade pelo impacto ambiental, eficiência energética, gestão de resíduos, qualidade do ar e consumo de água”, afirmou Francisco Rocha Antunes, fundador e presidente da MOME,” e acrescentou “Para a MOME, é prioritário adotar métodos construtivos inovadores e materiais sustentáveis. Estamos empenhados em reduzir a pégada de carbono e em colaborar com projetistas e construtores comprometidos com a descarbonização“.
Francisco Rocha Antunes acredita que esta abordagem pode tornar as casas mais sustentáveis sem aumentar custos significativos, promovendo eficiência em toda a cadeia de valor da construção. Paralelamente, enfatizou a integração de espaços verdes partilhados como crucial. “Estes não só contribuem para a redução da pegada de carbono, como também promovem a saúde e o bem-estar dos residentes”, reforçou o responsável da MOME – gestora profissional de cooperativas de habitação.
Atualmente, a MOME está a implementar as cooperativas Pedras.coop e Hera.coop, com investimentos cooperativos de 45 milhões de euros e 110 fogos. As habitações destacam-se pelos métodos construtivos inovadores e materiais sustentáveis
O primeiro projeto, Pedras.coop, em Lavadores – Gaia, está na fase final de angariação de cooperadores. Das 13 moradias, 7 serão casas-jardim e 6 casas-rio, com áreas ajardinadas entre 144 e 291 m² e entre 28 e 107 m², respetivamente, além de piscina. As casas destacam-se pela sustentabilidade derivado das emissões quase nulas e um desempenho energético muito elevado a par da multifuncionalidade dos espaços, exposição solar, com pavimento radiante, otimização térmica e desempenho acústico. As garagens estarão preparadas para carregadores de veículos elétricos, e o projeto é da autoria da Cerejeira Fontes Architects.
Ambientalmente, estes espaços exigem pouca manutenção, melhoram a qualidade do ar, valorizam a gestão sustentável da água, reduzem o efeito de ilha de calor, preservam o solo e incentivam o uso de materiais sustentáveis. Socialmente, os espaços verdes promovem a educação ambiental, a atividade física e proporcionam um ambiente inclusivo para o recreio e conexão com a natureza. Desta forma, a MOME melhora a qualidade de vida dos residentes e fortalece o sentido de comunidade e sustentabilidade.
A MOME é membro do Urban Land Institute (ULI) Portugal, do BCSD – Conselho Empresarial para o Desenvolvimento Sustentável e subscreveu o Pactodo Porto para o Clima. É também membro da ANCV (Associação Nacional das Coberturas Verdes) e da APEE (Associação Portuguesa de ÉticaEmpresarial).