Centro Hospitalar de Gaia/Espinho limita visitas e acompanhantes devido à epidemia Covid-19

A medida, que já foi implementada por outros hospitais do país, visa a “proteção de todos os utentes”.
O Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho limitou as visitas aos doentes internados e o acompanhamento de utentes no serviço de urgência, devido à epidemia de Covid-19, anunciou este sábado a unidade hospitalar.
Em comunicado, o centro hospitalar refere que tem em vigor, desde sexta-feira, “restrições a visitas e ao acompanhamento de utentes no serviço de urgência, como prevenção, contingência e contenção do coronavírus”.
A medida, que já foi implementada por outros hospitais do país, visa a “proteção de todos os utentes”.
O Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho pede a colaboração da população e deixa vários alertas.
“Se tiver sintomas como febre, tosse, expetoração e/ou falta de ar, não pode realizar a visita. Se esteve fora do país ou contactou com pessoas que estiveram fora, nomeadamente na China, na Coreia do Sul, no Japão e em Itália, não deve realizar a visita”, lê-se num panfleto enviado por esta unidade hospitalar.
A epidemia de Covid-19, surgida no final do ano, na China, provocou já mais de 3.500 mortos entre mais de 101 mil pessoas infetadas em pelo menos 94 países.
Os casos de contágio pelo novo coronavírus (Covid-19) em Portugal subiram este sábado à tarde para um total de 20, após terem sido confirmadas sete novas infeções.
Em causa estão dois homens e três mulheres internados no Hospital de São João, segundo informações apuradas pela Renascença ao longo desta manhã. Os outros dois casos, segundo fonte à Renascença, estão a ser seguidos no Hospital de Santo António, também no Porto.
Estes últimos são um homem de 44 anos e a uma mulher de 39 anos, ambos ligados à fábrica de calçado de Barrosas, em Felgueiras, onde vários funcionários foram colocados de quarentena após ter sido confirmado um caso de infeção entre os trabalhadores, adianta a mesma fonte.
Com base no número mundial de infetados, a taxa de letalidade é de 3,4%.

O surto de Covid-19, que pode causar infeções respiratórias como pneumonia, já provocou mais de 3.400 mortos e infetou mais de 100 mil pessoas em 78 países, incluindo oito em Portugal. Mais de 57 mil pessoas já recuperaram da virose.
A Direção-Geral da Saúde, que tem um microsite com múltiplas informações sobre a doença, recomenda como principais medidas de prevenção a frequente lavagem de mãos. Em caso de possível contágio, a indicação é ligar para o SNS 24 (808 24 24 24) e evitar deslocações aos serviços de saúde.