Aumento “brutal” do preço das matérias-primas parou duas obras em Gaia

O aumento “brutal” do preço das matérias-primas fez com que, num intervalo de 15 dias, parassem duas obras em Vila Nova de Gaia.

No final da reunião do executivo municipal, Eduardo Vítor Rodrigues adiantou que os empreiteiros estão a ter prejuízo devido ao aumento “brutal” do preço das matérias-primas e, entre ter prejuízo e abdicar da obra, optam pela segunda opção.

“Os preços das empreitadas hoje em curso foram estabelecidos há dois ou três anos e, portanto, o que custava 100 euros à data custa hoje 120 ou 130 euros”.

“A construção do pavilhão do Olival parou no final do ano passado depois de o empreiteiro meter um requerimento à câmara a dar conta que não tinha capacidade para continuar com os preços com que tinha ganho o concurso público”, contou Eduardo Vítor Rodrigues.

Além desta empreitada, também uma obra assente na eficiência energética de um bairro social foi suspensa pelos mesmos motivos, acrescentou.

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