Eduardo Vítor Rodrigues anunciou a sua Câmara Municipal de Gaia. “É uma candidatura de continuidade”, assume o autarca socialista, que ocupa a presidência do Município há 2 mandatos seguidos e promete dar relevo à habitação, que vai receber um investimento de 145 milhões de euros.
“Prioritária continuará a ser a Educação e a Ação Social. Agora também a Saúde, que com a descentralização de competências passa para a Autarquia, e as áreas novas de protocolo com o Governo, que são as mais importantes para a vida das pessoas: transportes e habitação”, dá conta, antecipando o foco das suas propostas.
“Depois há todo um conjunto de exigências que se vão colocar, como o apoio à empregabilidade, assim como o apoio aos grupos mais desfavorecidos e o trabalho em rede com as nossas IPSS”, continua. “As pessoas conhecem-me dos últimos 8 anos, sabem o que tenho feito, é esse o balanço a que apelo. Não tenho nenhuma amarra aparelhista, que às vezes contamina os candidatos, e detesto os extremismos. Tenho governado a pensar em todos e considero que também tenho a legitimidade de aspirar a que todos se revejam na minha candidatura”, adianta.
“A habitação é uma questão determinante. Temos uma dotação de 145 milhões de euros a fundo perdido para aquisição e construção de nova habitação. Temos trabalhado arduamente para tratar dos procedimentos. Na área da mobilidade, a segunda linha do metro de Gaia está contratualizada. Ainda nos transportes, que eu saiba, Gaia é o único município do país que tem esta rede, o Mob+, que tem vindo a proliferar”, destaca o autarca.
Eduardo Vítor Rodrigues confia que Vila Nva de Gaia tem condições para dar a volta às contrariedades provocadas pela pandemia “Quando não tínhamos pandemia estávamos a reestruturar um município que estava quase falido, quando começamos a ter as contas no verde e veio o surto pandémico e tivemos que nos dedicar à pandemia. Mas temos boas razões para acreditar que se fomos capazes de superar aquela crise brutal de 2012/13 e nos anos seguintes, também seremos capazes de recuperar deste abalo. E estamos a fazê-lo”, afirma.
Relativamente à “valorização do espaço público”, enumerou casos como o alargamento do Parque da Lavandeira, a construção do Parque de S. Paio e o projeto das Encostas do Douro, ressalvando que a aposta continuará, “tendo em conta que tudo isto é possível fazer com as contas em dia”.
