Em comunicado, a direção regional do Porto Sindicato do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP Porto) diz que os trabalhadores reclamam a “não alteração dos horários de trabalho, em particular a imposição de horário de trabalho entre as 24h00 e as 06h00, e a não alteração dos dias de descanso semanal”.
Em causa, salienta, está “o direito à conciliação da vida profissional com a pessoal e familiar”.
A Makro Portugal disse que “apoia o direito individual à greve, estando em todos os momentos atenta à manifestação das necessidades dos seus colaboradores”.
Salientando estar “no mercado há mais de 30 anos”, a empresa afirma que “as suas práticas laborais se encontram em conformidade com a legislação laboral nacional, continuando a trabalhar em prol das suas equipas” e reitera que “se encontra sempre disponível para ouvir as suas pessoas e fazer mais e melhor”.
De acordo com o sindicato, “a Makro organizou os horários de trabalho dos trabalhadores, a nível nacional, de modo a fazer coincidir um dos dias de descanso semanal com o feriado do 1.º de maio, data em que a empresa encerra todos os seus estabelecimentos”.