Na margem esquerda do Douro, em Lever, nasceu um hotel familiar que, rodeado de árvores, é um convite declarado a relaxar no campo, a menos de trinta minutos do Porto
Para trás deixamos a azáfama do centro do Porto, com o trânsito e a correria das horas de ponta. Seguimos na direção da Estrada Nacional 108, também conhecida por estrada marginal, que segue bem juntinho ao Douro. Entre uma curva e outra, surgem vistas arrebatadoras, onde cabe o rio, um ou outro barco a deslizar pelas águas calmas e povoações a salpicarem a margem. Ultrapassada a Barragem de Crestuma/Lever, cinco minutos depois, entramos na Quinta do Pedregal.
Diga-se que, naquele dia, com chuva e nevoeiro, soube bem almoçar junto à janela com vista sobre a piscina e os castanheiros pintalgados de amarelo e verde. No restaurante, aberto a não hóspedes, o chefe Diogo Gomes prepara uma ementa de produtos sazonais, feita de acordo com a produção da horta da quinta. “Temos uma carta pequena assente nos produtos da época e naquilo que produzimos, com opções mais ligeiras ao almoço”, explica. O atum com pera-melão (também conhecida como melão–andino), o caril de batata-doce com beringela e pinhões e a pavlova de marmelo são boas sugestões para um almoço.
Artigo: Visão
