Na passada segunda-feira, a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Aguda reuniu-se
com os dirigentes e autarcas do PSD Gaia para realizarem um balanço das recentes ocorrências e se
inteirarem e discutirem o pagamento dos serviços prestados ao Estado, a implementação do novo
sistema de operações e socorro e as regras de financiamento das missões de serviço público dos diversos
corpos de bombeiros.
Os responsáveis da associação apresentaram várias preocupações e necessidades relativas ao apoio
financeiro do Estado, que corresponde apenas a cerca de 1/3 do valor que recebem em quotas dos
associados e que não acompanhou o nível da inflação. Por isso, o presidente da Direção concluiu que
“não tem qualquer expetativa nas reuniões que o Governo, através dos ministérios da Administração
Interna e da Coesão Territorial, quer agendar com as 475 corporações do País.”
Quando questionado pelo Grupo Parlamentar do PSD sobre a nova estrutura da Autoridade Nacional
de Emergência e Proteção Civil, o 1.º comandante referiu que o sistema foi implementado “às três
pancadas”.
A deputada Paula Cardoso, afirmou “identificamo-nos com as preocupações desta associação que, em grande parte, espelham uma realidade transversal a grande parte das corporações do país e manifestamos a nossa disponibilidade para as trabalhar no âmbito da competência e intervenção da atividade parlamentar”.
A Associação dos Bombeiros Voluntários da Aguda tem, atualmente, um corpo de 90 bombeiros e
serve quase 50 000 habitantes, numa área de intervenção que inclui as freguesias de Arcozelo, São Félix da Marinha e Serzedo.
Débora Martins e Bruno Teixeira