Projeto da escola-oficina em Vila D’Este

Vila D’Este, em Vila Nova de Gaia, vai ter uma escola-oficina. O projeto é da Junta de Freguesia de Vilar de Andorinho, conta com o apoio da Câmara Municipal de Gaia e o autarca Eduardo Vítor Rodrigues diz ter a “expectativa que a obra avance rapidamente”.

A escola-oficina funcionará nas antigas instalações da creche Elos, que está ao abandono há uns anos. Segundo o presidente da Autarquia, o objetivo é “dar a formação profissional” e retribuir os formados com “salários”.

Quem mora na zona de Vila D’Este aplaude a iniciativa. A urbanização conta com muitos jovens, à imagem do que acontece em todo o concelho, pelo que a criação de oportunidade e recebida de braços abertos. Também os desempregados poderão beneficiar com as ações a levar a cabo.

Fundos comunitários

“É uma boa noticia. Dará saídas profissionais. O espaço não está a ter uso. Até fizeram daquilo um quintal”, comenta Miguel Basto, serralheiro e morador num prédio com vistas para a degradada construção. O edifício é ladeado por um terreno, que, à falta de utilização, tem servido para plantar couves.

Os planos autárquicos contemplam o “aproveitamento dos alicerces” da construção. Eduardo Vítor Rodrigues adianta que o projeto se candidatou à obtenção de fundos comunitários e que foi “aprovado há 4 meses”, tendo já sido “lançado o procedimento”.

A escola-oficina faz parte de uma proposta mais abrangente, rotulada de centro comunitário, que inclui serviços de apoio à população idosa, nomeadamente um centro de dia e o apoio domiciliário.

Área metropolitana

“É bem preciso. Por aqui, há muita gente idosa, aquilo está a deteriorar-se progressivamente. Tanto para os jovens, como para os mais velhos, será bem-vindo”, considera Augusto Santos, segurança e vizinho da antiga estrutura da Elos.

O presidente da Câmara de Gaia regista, com orgulho, que o projeto “foi um dos escolhidos no âmbito de um lote alargado a toda a Área Metropolitana do Porto”.

Por definir está quem fica responsável pelo centro comunitário. “A Junta cede o espaço e a Câmara faz a gestão ou a gestão será feira em parceria” antecipa Eduardo Vítor Rodrigues, certo que “a obra vai avançar, possivelmente com reforço do protocolo”.

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