Nem todos os encarregados de educação dos alunos beneficiários da Ação Social Escolar querem os computadores comprados pelo Ministério da Educação. A situação verifica-se em todo o país, escreve esta quarta-feira o “Jornal de Notícias”, e existem casos em que os alunos já têm computadores e outros casos em que os encarregados de educação não querem assumir a responsabilidade por um equipamento que não é deles e que terão de devolver mais tarde, em boas condições.
Um dos exemplos é a Escola Secundária de Canelas, em Gaia, onde “há uma sala cheia de computadores ainda dentro das caixas”. Ao “Jornal de Notícias”, o diretor do estabelecimento de ensino referiu que aguarda uma resposta do Ministério da Educação para que os computadores possam ser distribuídos por outros alunos.
Já o diretor da Escola Secundária de Bocage, em Setúbal, explica que os encarregados de educação recusam os computadores “quando percebem que é um empréstimo com condições exigentes de utilização”. “Por exemplo, os filhos não podem instalar programas. Eles dizem não ter como garantir esse requisito”, acrescentou.
