A garagem que guarda as tampinhas de Rui Mário, em Vila D’Este, Gaia, foi vendida há cerca de três meses. Entretanto, e perante a situação delicada, o proprietário tem deixado a família manter lá as tampas de plástico que angariam e que pagam os tratamentos.
“Mas não sabemos quanto tempo nos falta. É um contrarrelógio”, admite a mãe, Cristina Ferreira, de 39 anos. “Os prédios onde vivemos pertencem à Gaiurb, mas as garagens não e acabaram por ser vendidas”, acrescenta.
A família de Rui Mário tem juntado milhares de tampinhas, também através de donativos e precisa de um espaço onde as possa guardar e divulga na página de Facebook “A Jornada de Rui Mário – o nosso atleta” tanto as angariações de tampinhas como o reflexo das terapias na evolução da criança.
As tampas de plástico são selecionadas e enviadas para a Resialentejo, onde cada quilo de tampas representa 0,50 euros. “Portanto sempre que enviamos as tampas tentamos encher um camião TIR. Dá pelo menos 3500 euros, o que para pagar as terapias é muito pouco”, refere Cristina.
A família precisa então de um novo armazém ou garagem para guardar as tampas de plástico.