O auditório da Gaiurb acolheu, a 28 de julho, a conferência «Crescimento e Sustentabilidade em Vila Nova de Gaia», integrada no ciclo de conferências promovido pelo Grupo Editorial Vida Económica, que neste caso contou com o apoio do Município.
A iniciativa teve como principal objetivo o debate dinâmico de todas as tendências e de todo o potencial agregado ao concelho de Gaia, sendo uma das tendências atuais o papel cada vez mais acrescido dos autarcas na captação de investimento nacional e estrangeiro.
Na abertura da conferência, o presidente da Câmara Municipal de Gaia destacou que “não há desenvolvimento se não tivermos crescimento. Também é verdade que não há crescimento se não gerar desenvolvimento. Não há do ponto de vista da coesão social, mas pode haver”, defendeu Eduardo Vítor Rodrigues, acrescentando que é essencial definir e perceber quais são os eixos fulcrais da sustentabilidade, destacando, em contexto municipal, a sustentabilidade financeira, a sustentabilidade ambiental e a sustentabilidade social.
A estas, são associadas questões estruturais, questões ligadas ao valor atribuído a espaços verdes e ainda ao facto de a sustentabilidade ser também “um problema das pessoas”, assumindo-se como “uma questão que diz respeito à coesão social”.
A iniciativa contou também com as intervenções de Henrique Barros (administrador da Arch Valadares), António Saraiva (presidente da Associação das empresas de Vinho do Porto), António Miguel Castro (presidente do Concelho de Administração da Gaiurb e da Inovagaia), Luís Pedro Martins (presidente da Turismo Porto e Norte), entre outros.
Ao longo da conferência, foi reforçada, pelos diferentes oradores, a ideia de que este processo de crescimento e sustentabilidade só será bem sucedido se for estruturado e trabalhado em conjunto, “de mãos dadas, para construir, todos os dias, um mundo melhor e uma cidade de Vila Nova de Gaia, que é também um mundo, melhor”.