Metro do Porto sem serviços mínimos devido à greve dos maquinistas

“A Metro do Porto lamenta que o sindicato SMAQ e a subconcessionária para a operação e manutenção do sistema, o grupo Barraqueiro, não tenham conseguido alcançar um acordo que permitisse evitar a greve o consequente incómodo para os milhares de clientes do Metro”, lê-se na publicação na página da empresa.

Na mesma publicação, a empresa acrescenta que aguarda com “expectativa que ambas as partes possam alcançar um entendimento que leve a que não haja nova greve no dia 30 de julho”.

No pré-aviso de greve, anunciado no passado dia 12 de julho, o Sindicato Nacional dos Maquinistas dos Caminhos de Ferro Portugueses comunicou que a greve decorrerá entre as 00:00 de 27 de julho e as 00:00 de 31 de julho.

A paralisação tem como objetivo o “desbloqueio da negociação de um Acordo de Empresa com a Via Porto Lda e o SMAQ para além das cláusulas já acordadas”, sublinha o sindicato no documento enviado ao Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ministério do Ambiente, Via Porto Lda, Direção dos Serviços para as Relações Profissionais (Porto) e Metro do Porto SA.

Na greve, entre outros pontos, os maquinistas do Metro do Porto solicitam a redução do tempo máximo de serviço em cada uma das partes de um serviço, a implementação no Acordo de Empresa da rotação de folgas em vigor e a atualização da tabela salarial com efeitos a 01 de janeiro de 2021.

O sindicato indicou ainda não ter proposto serviços mínimos por “entender haver alternativas suficientes nos transportes coletivos na área geográfica abrangida pelo serviço da Metro do Porto”, lê-se ainda.

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