A IV Bienal Internacional de Arte Gaia abriu ao público a 19 de abril e irá prolongar-se até 10 de julho, em três pavilhões da antiga Companhia de Fiação de Crestuma, em Lever. “Em termos de espaço, esta bienal é a maior de sempre”, relata Agostinho Santos, coordenador do evento, detalhando que as várias iniciativas, com “centenas de artistas”, estão dispersas por seis mil metros quadrados.
O aumento do espaço em relação a 2019 prende-se com o atual contexto pandémico e com a necessidade de garantir a segurança das pessoas. “Estamos a viver uma situação de pandemia, mas também não podemos desviar-nos dos objetivos: fazer uma bienal forte, com qualidade, com o maior número de artistas dos mais conhecidos aos mais jovens”, acrescenta Agostinho Santos, reafirmando o sentido de atualidade deste evento: “a quarta edição desta bienal acontece num ano desafiante, em que os artistas são chamados a expressar emoções e reações à pandemia, ao confinamento, ao impacto do [novo] coronavírus na nossa sociedade. Este ano, mais do que nunca, a Bienal de Causas defende ainda mais as causas que nos definem enquanto indivíduos e atores sociais”.
A Bienal Internacional de Arte de Gaia 2021 é organizada pela Artistas de Gaia – Cooperativa Cultural, CRL, com o apoio da Câmara Municipal de Gaia. Pela primeira vez, a iniciativa soma o apoio da Direção-Geral das Artes. Esta edição terá representadas as diferentes expressões artísticas – pintura, escultura, desenho, fotografia e cerâmica – e homenageará o pintor Albuquerque Mendes e o escultor Paulo Neves.
No resto do país, são oito os polos de exposição: Alfândega da Fé, Esposende, Funchal, Gondomar, Monção, Santa Marta de Penaguião, Viana do Castelo e Vila Flor. A iniciativa vai incluir, ainda, debates, colóquios, ateliers, entre outras iniciativas culturais e recreativas. O espaço está aberto ao público de terça-feira a domingo, das 14h30 às 19 horas. As visitas são de acesso condicionado, sendo obrigatório o uso de máscara.