A Hospitalização Domiciliária atribui ganhos em saúde a nível da capacitação dos doentes e da melhoria da sua qualidade de vida, acrescentando-se a diminuição de idas à Urgência, referiu o enfermeiro Nino Coelho, um dos coordenadores deste programa iniciado em 2019, em declarações à página Just News.
Quando o programa teve início havia menos de uma dezena de unidades a funcionar no país com este serviço: O Hospital Garcia de Orta, primeiro, e o Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho, que tinha arrancado com este projeto um ano antes.
A médica Susana Cavadas expôs também que não tem dúvidas de que já se fizeram transfusões de sangue no domicílio, por exemplo.
“Já percebemos que somos capazes de chegar até aos doentes em tempo útil para os socorrer, com o equipamento e o material clínico necessários, que são em tudo iguais aos que se encontram nos carros de emergência de um serviço de internamento convencional”, disse a médica em declarações à mesma fonte.
Neste programa, tanto a classe médica como a de enfermagem estão disponíveis para atuar 24 horas sobre 24, o que garante o princípio da equidade de acesso à pessoa que está internada no domicílio relativamente ao internamento convencional.