Segundo o Ministério Público, o arguido trabalhou durante muito tempo para empresas de telecomunicações e registou várias moradas de clientes idosos. Após cessar vínculo com as empresas, o homem apresentava-se nas referidas casas como se ainda estivesse a trabalhar para elas.
Sinalizava avarias inexistentes para assim conseguir entrar nas casas. Depois, já no interior, solicitava aos residentes que ligassem a televisão e que fossem premindo determinadas teclas para conseguir efetuar as reparações ou verificações exigidas. Segundo a acusação, enquanto os residentes estavam ocupados com a tarefa, o homem aproveitava para se deslocar pela casa e deitar mão ao que entendesse, geralmente objetos de ouro e prata.
Entre 13 de janeiro e 12 de agosto de 2020, terá atacado sete residências de idosos com idades entre os 67 e os 90 anos. Quatro das casas estavam localizadas no Porto, uma em Vila Nova de Gaia, uma em Gondomar e uma em Leça da Palmeira. Segundo o Ministério Público ter-se-á apropriado de bens no valor de 24 550 euros.
Foi acusado no passado dia 2 de março de sete crimes de furto qualificado. Está neste momento sujeito a prisão domiciliária.