O “El Corte Inglés” aceitou pagar à Infraestruturas de Portugal além dos 20 milhões de euros pelo direito de superfície dos terrenos da antiga estação ferroviária da Boavista para viabilizar o projeto para aquele local.
Além de admitir que vai pagar mais pelo projeto da Boavista, o diretor-geral do “El Corte Inglés”, Enrique Hidalgo, afirmou que o grupo espanhol cedeu três partes do terreno: uma a favor da Câmara do Porto (que se destinará a um parque verde), uma para a Metro do Porto construir a sua sede e uma última à Infraestruturas de Portugal (IP), proprietária dos terrenos.
“Vamos pagar mais, isso já está certo. O processo de fixação do preço definitivo está concluído”, disse Enrique Hidalgo, ao jornal “Expresso”. O aumento de preço decorre de uma revisão dos termos do contrato celebrado em 2000 com a IP. O Pedido de Informação Prévia (PIP) apresentado pelo grupo espanhol à Câmara do Porto em 2019, segundo o presidente da IP, António Laranjo, alterava “substancialmente” as prorrogativas do contrato inicial.