A explicação foi dada, esta segunda-feira, dia 21 de fevereiro, pelo vice-presidente da Câmara de Gaia, Patrocínio Azevedo, após a reunião camarária. Se tudo tivesse corrido como programado, a empreitada teria início ainda este ano. Contudo, entre o valor base e as propostas das construtoras verificaram-se diferenças de “cerca de dois milhões de euros”.
O processo “começou há quatro anos” e os preços do mercado estão desadequados, sendo o aumento dos preços das matérias-primas um exemplo disso. Com isto, o município de Gaia vai lançar um “novo concurso”, com um valor diferente, o que está previsto que aconteça “dentro de um mês”.
A deslocalização e o realojamento das duas comunidades ciganas compreendem “entre 32 a 33 fogos”, a edificar no terreno da antiga fábrica de madeiras da Feiteira.
Patrocínio Azevedo falou em “reabilitação” e realçou que não serão construídas apenas casas, mas também salas de apoio, para técnicos da Câmara e das IPSS, uma vez que todo o projeto foi organizado para ir de encontro às necessidades dos ciganos.
