O protocolo de referenciação inversa irá possibilitar, em média, 250 agendamentos
semanais nos Cuidados de Saúde Primários protocolados, aos utentes classificados
no Serviço de Urgência (SU) do CHVNGE como pouco urgentes e não urgentes, o
que proporcionará a concentração no SU de apenas casos urgentes.
Assinado entre o Centro Hospitalar Gaia/Espinho (CHVNGE), o
Agrupamento de Centros de Saúde (ACeS) de Gaia e o ACeS Espinho-Gaia, o
protocolo pretende, de acordo com o documento, cumprir o estipulado na Circular
Normativa n.º 11/2022/ACSS, de 27 de julho, através da “referenciação dos utentes
inscritos nas Unidades de Saúde dos ACeS Gaia e ACeS Espinho-Gaia, triados com
cor “azul” ou “verde” no Serviço de Urgência do Hospital, para consulta
programada nas Unidades de Saúde Familiar (USF) e/ou Unidades de Cuidados de
Saúde Personalizados (UCSP) dos ACeS, ou para outras respostas programadas”.
O presidente do Conselho de Administração do Centro Hospitalar, Rui Guimarães,
afirma que “o principal objetivo deste protocolo passa por garantir a melhoria da
adequação de cuidados prestados ao doente triado com cor “azul” ou “verde” no
serviço de urgência do CHVNGE e em tempo útil, aperfeiçoando e estreitando a
articulação de cuidados, através da definição de procedimentos administrativos que
permitam melhorar a articulação entre os vários serviços do SNS, nomeadamente,
através do redirecionamento dos designados casos “menos graves ou não urgentes”
com garantia de atendimento”.
Simultaneamente, á referenciação inversa, o protocolo intenciona um “compromisso para o
desenvolvimento de uma política de comunicação ao cidadão, […] onde se inclui o
reforço do incentivo à utilização da linha SNS24, assim como a garantia pelo
centro hospitalar de respostas acessíveis programadas aos doentes, mantendo
também os tempos de espera para consultas de especialidade dentro dos tempos
definidos”, acrescenta o presidente do Conselho de Administração.
As Diretoras Executivas dos ACeS Gaia e Espinho-Gaia, Cristina Santos e Fátima
Machado, enfatizam as vantagens que este modelo acarreta para os envolvidos. A
Administradora Hospitalar da Unidade de Gestão do Doente Crítico do CHVNGE,
Sónia Pereira, adiciona que “os utentes são encaminhados para os CSP com
consulta agendada e com hora definida, sendo esta informação dada a conhecer ao
utente em referenciação inversa”.
Débora Martins