ARS Norte prevê testagem nas escolas com o desconfinamento

O presidente da Câmara de Boticas, Fernando Queiroga, participou na sexta-feira, dia 5 de março, em representação da Cim do Alto Tâmega, na habitual reunião quinzenal, por videoconferência, com a ARS Norte, onde foi feito um ponto da situação relativamente à evolução da pandemia de Covid-19 na região norte do país.

De acordo com a ARS Norte, o rácio de transmissibilidade (Rt) do vírus SARS-CoV-2 na região Norte situa-se nos 0,72, o que na ótica da autoridade regional “ainda não é um valor satisfatório, contudo, é demonstrativo da evolução favorável da pandemia”, lê-se numa nota publicada pela autarquia.

A ARS Norte comunicou também que com o desconfinamento e previsível retoma das atividades letivas vão ser testadas as comunidades escolares, assim como os serviços com um grande número de funcionários, de forma a prevenir-se uma nova vaga da doença.

Apesar de ainda não haver dados concretos sobre quando e como será feito o desconfinamento, aguardando-se pelo dia 11 de março para se saberem mais informações, prevê-se que na 1ª fase seja possível a retoma progressiva das aulas presenciais, com o regresso às escolas das crianças do ensino pré-escolar e do 1º ciclo.

Relativamente ao plano nacional de vacinação contra a Covid-19, a autoridade de saúde regional transmitiu que o processo está a decorrer dentro do expetável nos concelhos do Norte, informando ainda que foi realizado um protocolo com a Fundação Calouste Gulbenkian que visa a disponibilização de unidades móveis para reforçar o processo de imunização, nomeadamente de doentes acamados considerados prioritários.

O presidente da Câmara de Boticas mostrou-se satisfeito com a evolução favorável da pandemia na região, principalmente no concelho de Boticas, onde o número de novas infeções baixou significativamente nas últimas semanas.

No entanto, o autarca alertou “para a necessidade de se continuarem a cumprir as regras determinadas pela Direção-Geral da Saúde, como o uso obrigatório de máscara, higienização frequente das mãos, etiqueta respiratória e, sobretudo, distanciamento social, evitando-se ao máximo comportamentos de risco que impliquem um retrocesso no combate à pandemia”, acrescentando que “com o surgimento de novas estirpes do vírus a vacina pode não ser tão eficaz quanto o desejado, daí a necessidade de se redobrarem cuidados”.

jk