O presidente da Área Metropolitana do Porto defendeu hoje que o Programa Operacional (PO) da região Norte deve misturar as dimensões infraestrutural e imaterial como resposta à crise e à pobreza.
“Não podemos esquecer a conjuntura, e neste momento a conjuntura de hoje e dos próximos muitos meses não vai ser resolvida pelos grandes investimentos nos próximos anos”, afirmou Eduardo Vítor Rodrigues à Lusa, à saída de uma reunião com o presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N).
Eduardo Vítor Rodrigues, que lidera também a Câmara de Vila Nova de Gaia, considera que nesta fase de diagnóstico deve discutir-se o que a região quer para o seu Programa Operacional (PO), se um programa assente nos investimentos de envergadura, cujos benefícios só irão ser sentidos “daqui uma dúzia de anos”, ou se num “mix”, acrescentando-lhe uma dimensão “mais imaterial”.
Para o autarca, dada a atual conjuntura e aquela que se projeta para os próximos anos, o PO regional deve ter em conta esta duas dimensões, por forma a responder de forma mais rápida aos problemas decorrentes da crise económica e social provocada pela pandemia de covid-19.