Em novembro, 65% das 195 pessoas que morreram por Covid-19 tinham o esquema vacinal completo contra esta doença e 3% tinham já tomado a dose de reforço, enquanto quase uma em cada três (32%) não estava vacinada ou então tinha a vacinação incompleta.
Estes dados integram o relatório mensal de monitorização das “linhas vermelhas” para a covid-19, que mostra ainda que o risco de morte para os casos diagnosticados em novembro, medido através da letalidade, foi “três a cinco vezes menor nas pessoas com vacinação completa em relação às pessoas sem esquema vacinal completo”.
Já na população com 80 e mais anos, que foi a primeira a ser chamada de novo aos centros de vacinação depois do verão, este estudo realizado pela Direção-Geral de Saúde e pelo Instituto Ricardo Jorge, atesta que a dose de reforço reduz o risco de morte por Covid-19 quase para metade, em comparação com quem tomou “apenas” as duas doses.
No que toca ao risco de hospitalização, a consolidação dos dados dos internamentos por estado vacinal só é possível cerca de dois meses após o diagnóstico. Assim, entre 1 e 31 de outubro de 2021, “os casos com esquema vacinal completo parecem apresentar um risco de hospitalização aproximadamente duas a seis vezes inferior aos casos não vacinados”.