Início Opinião Os riscos online que afetam os menores e preocupam os pais

Os riscos online que afetam os menores e preocupam os pais

Nos últimos anos, a idade em que os pais entregam o primeiro telemóvel aos seus filhos é cada vez mais precoce. Esta prática, que se junta ao uso e acesso sem supervisão de conteúdos online, dá origem a usos indevidos destes dispositivos. Como consequência, os menores enfrentam perigos múltiplos que vão mais além do acesso a conteúdos sensíveis: paginas de apostas, redes sociais ou portais para adultos, entre outros.

É crucial destacar que os menores atravessam momentos críticos e vitais para o desenvolvimento da sua personalidade, conduta e identidade, para além do desenvolvimento cognitivo e emocional. O mau uso da internet pode trazer muitos problemas para a sua saúde mental como é falta de autoestima, a depressão ou ansiedade, entre outros. Além do mais, o uso excessivo de internet e a exposição a conteúdos radicais e violentos podem influenciar de forma negativa o seu comportamento.

Por um lado, mantém-se a existência dos conhecidos como “predadores online” que representam um dos riscos mais graves a que estão expostos os menores na internet. Também continua a existir uma falta de regulação ou controlo sobre as redes sociais, uma das vias mais habituais para o cyberbullying. Inclusive destaca-se o risco de poder aceder a conteúdos sensíveis ou para adultos, mais além dos que não são pornográficos.

Esta conjuntura agrava-se com o verão, momento do ano em que os menores têm mais tempo livre para utilizar os seus telefones móveis e nos quais os pais contam com menos tempo para a sua supervisão. Por isso, os peritos destacam outros dispositivos mais fiáveis e adequados para esta faixa etária.

Para Jorge Álvarez, CEO da SaveFamily, a solução é clara: “para evitar que os nossos menores estejam expostos aos problemas da internet, devemos incorporar medidas de proteção, mais além da proibição dos dispositivos móveis. É fundamental educá-los sobre estes riscos para promover um consumo mais responsável e seguro” afirma o responsável da empresa especializada em relógios inteligentes.

Os relógios inteligentes são uma alternativa interessante aos telemóveis para crianças e jovens entre os 8 e os 15 anos. Estes smartwatches são muito semelhantes a um telemóvel com a diferença de que são geridos através de uma aplicação instalada no telefone dos progenitores, desta forma, qualquer mudança na configuração deve passar pela autorização de um adulto. Além do mais, os relógios da SaveFamily não têm acesso a conteúdos impróprios para os menores, mantendo todas as funções de comunicação de um telemóvel, como Whatsapp seguro.

“A SaveFamily nasceu a pensar naquelas famílias que querem preparar os seus filhos para uma utilização responsável do telemóvel ou, até, que se sentem pressionados porque todos os amigos dos seus pequenos já têm telemóvel e eles pedem-nos insistentemente”, relata Jorge Álvarez. Seis anos depois, os seus produtos são exportados para mais de 20 países, incluindo Portugal, e em 2022 chegou aos 54 mil equipamentos vendidos. “Compreendemos a preocupação dos pais e mães e queremos dizer-lhes que não estão desprotegidos, já que existem alternativas para que os pequenos possam desfrutar da tecnologia de forma segura e ir aprendendo a utilizá-la de maneira responsável para que no futuro não sejam vítimas fáceis dos cibercriminosos”, conclui o CEO da SaveFamily.

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