Início Cultura 30.000 Coletividades Esperam Resposta do Governo

30.000 Coletividades Esperam Resposta do Governo

A Confederação Portuguesa das Colectividades de Cultura, Recreio e Desporto,
reconhecendo a existência de medidas destinadas a algumas entidades da Economia
Social, estranha que não tenham sido considerados setores específicos como o
Movimento Associativo Popular (cerca de 30.000 entidades a nível nacional) e manifesta
o seu desagrado pela ausência de respostas às 3 Propostas apresentadas em 2 de abril
à senhora Ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social:

  1. Respeitando a autonomia do poder local, seja dada orientação às Camaras
    Municipais que apoiem as pequenas e médias Coletividades, mediante
    evidências, até o valor de 1.000€/mês para satisfação de pagamentos de
    despesas de funcionamento (rendas, água, luz, gás, seguros), sendo,
    posteriormente, as Autarquias, reembolsadas pelo Orçamento do Estado;
  2. Para as grandes Coletividades, mormente com trabalhadores a cargo, seja
    disponibilizada uma linha de crédito nas entidades financeiras da Economia
    Social (Montepio e Crédito Agrícola) e/ou Caixa Geral de Depósitos, podendo as
    Coletividades contratar até 100.000€ com moratória até dezembro de 2020, a
    liquidar até 36 meses sem juros, estes a serem suportados pelo Orçamento do
    Estado;
  3. Garantir o acesso imediato ao Lay Off total ou parcial dos trabalhadores das
    Coletividades com pagamento total pelo Orçamento do Estado.
    A CPCCRD esclarece ainda que:
  • O Governo está obrigado a respeitar o princípio da “discriminação positiva para o
    Movimento Associativo Popular” enquanto entidade da Economia Social de acordo com
    o estabelecido pela Constituição da República Portuguesa.
  • As coletividades não são empresas privadas que geram lucros onde haja cabimento à
    percentagem atribuída no caso de recurso ao Lay Off.
  • Pelas razões expostas, as coletividades, como entidades da Economia Social, têm que
    receber 100% a fundo perdido para continuarem a fazer o seu papel imprescindível e
    insubstituível na sociedade.
Exit mobile version